
Mecanismo de toxicidade
Efeitos biológicos do veneno contido nos nematocistos de Physalia physalis

3) antagonista não competitivo dos recetores colinérgicos nicotónicos
4) ação no canal iónico TRPV1 permeável ao cálcio
1) aumento do fluxo transmembranar de iões sódio, potássio e cálcio
Concavalina A
Physaliotoxina

2) bloqueio reversível da transmissão glutamatérgica

Atividade hemolítica
Atividade letal
existe nas fibras sensoriais que inervam os ilhéus pancreáticos
afeta a excitabilidade das células beta, especialmente em níveis basais de glucose
aumento da concentração de cálcio intracelular
Figura 9: Mecanismos de toxicidade já estudados relativos ao veneno da caravela portuguesa. Adaptado de [1], [2] e [3]
Daí este canal se relacionar com:
-
modulação da secreção de insulina;
-
resistência à insulina;
-
inflamação das ilhotas. [1]
Potencial antidiabético
aumento da secreção de insulina
Outros mecanismos sugeridos em estudos in vitro [4]
Exocitose de grânulos dos mastócitos
Lise celular
1
Libertação de histamina
Vasodilatação
Efeitos cardiovasculares
Distúrbios na condutância
Estimulação do músculo liso
2
Referências bibliográficas:
[1] Diaz-Garcia CM, Fuentes-Silva D, Sanchez-Soto C et al (2012) Toxins from Physalia physalis (Cnidaria) Raise the Intracellular Ca2+ of Beta-Cells and Promote Insulin Seretion. Current Medicinal Chemistry 19(1). doi: 10.2174/092986712803833308
[2] Tamkun M, Hessinger D (1981) Isolation and partial characterization of a hemolitic and toxic protein from the nematocyst venom of the Portuguese Man-of-War, Physalia physalis. Biochimica et Biophysica Acta 667(1):87-98
[3] Gilbert S (2014) Nematocyst Venom. Toxipedia http://www.toxipedia.org/display/toxipedia/Nematocyst+Venom. Acedido 31 março 2016
[4] Tibballs J (2006) Australian venomous jellyfish, envenomation syndromes, toxins and therapy. Toxicon 48:830-859