
O que fazer?
O que não fazer?

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Seguir as recomendações dos nadadores salvadores que interditam a entrada na água após qualquer avistamento de caravelas portuguesas, já que uma vez dentro de água é muito difícil evitar as picadas devido ao elevado comprimento dos seus tentáculos (pode chegar aos 50 m abaixo da superfície da água);
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Dirigir-se diretamente ao hospital em casos de:
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falta de ar - resultado de envenenamento severo;
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dores muito intensas que provoquem tonturas ou desorientação - associado às toxinas presentes no veneno. [1], [2]
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Tocar;
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Remover os tentáculos diretamente com as mãos ou com objetos como cartões de crédito ou navalhas, pois isso poderá aumentar a pressão em redor da picada; dever-se-á utilizar luvas;
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Mergulhar a zona lesionada em água fria antes de todos os tentáculos estarem removidos - isto pode resultar em mudanças da pressão osmótica e provocar o disparo de nematocistos não carregados;
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Mover as zonas do corpo lesadas pode aumentar a intensidade da dor. [1], [2]

Mesmo o contacto com tentáculos de caravelas portuguesas que dão à costa já mortas pode transmitir o veneno e causar sintomatologia. [3]

É muito controversa a utilização de água quente ou fria.
Referências bibliográficas:
[1] Tibballs J (2006) Australian venomous jellyfish, envenomation syndromes, toxins and therapy. Toxicon 48:830-859
[2] Palermo E (2015) How Not to Get Stung by a Portuguese Man-of-War. Live science. http://www.livescience.com/51418-man-of-war-sting-tips.html. Acedido 31 março 2016
[3] http://animals.nationalgeographic.com/animals/invertebrates/portuguese-man-of-war/. Acedido 29 março 2016



Utilização de água para alívio da dor da picada. [Link]
Errada utilização de cartões para remover os tentáculos [Link]