
Como identificar?
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Assimétrica.
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Crista longitudinal que pode ser aumentada para actuar como uma vela correndo ao longo da parte superior.
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Tentáculos podem ter 10-50 metros de comprimento.
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Flutuador comprido, gelationoso e com reflexos de azul, roxo ou rosa, que se encontra à superfície da água; Inclina-se para a direita ou para a esquerda, assegurando uma distribuição mais homogénea pelos diferentes oceanos onde ocorrem.
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A caravela portuguesa é distinguível das alforrecas locais devido à presença do pneumatóforo.
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As manifestações clínicas de picadas das caravelas portuguesas são diferentes das provocadas por espécies locais venenosas (grande superfície da pele implicada, presença de sintomas gerais). [1]

Tentáculos da caravela portuguesa. [Link]

Classificação taxonómica da caravela-portuguesa. Adaptado de [1]
Como pode ser feito o diagnóstico?
A lesão produzida pela Physalia physalis é útil na distinção das outras medusas. Como tal, uma biópsia à pele demonstraria a caraterística esférica dos nematocistos. [2]

Como distinguir da Physalia utriculus?
Esta é vulgarmente conhecida como "Blue Bottle" e distribui-se pelas regiões do Oceano Índico, Pacífico e Atlântico Sul, sendo mais pequena que a Physalia physalis e com um tentáculo de pesca caracteristicamente azul e predominante que pode atingir os 5 metros. [1] [3]
Physalis utriculus. [link]
Referências bibliográficas:
[1] Cegolon L, Heymann WC, Lange JH, Mastrangelo G (2013) Jellyfish Stings and Their Management: A Review. Marine Drugs 11:523-550. doi: 10.3390/md11020523
[2] Tibballs J (2006) Australian venomous jellyfish, envenomation syndromes, toxins and therapy. Toxicon 48:830-859
[3] Labadie M, Aldabe B, Ong N et al (2012) Portuguese man-of-war (Physalia physalis) envenomation on the Aquitaine Coast of France: An emerging health risk. Clinical Toxicology. doi: 10.3109/15563650.2012.707657